Recursos Tecnológicos Aplicados à Educação
Com o desenvolvimento e as facilidades das tecnologias de informação o desenvolvimento de novas alternativas de ensino à distância está suprindo muitas necessidades, principalmente dos profissionais da educação. A conveniência nos cursos da EAD faz com que o aprendiz possa integrar as idéias ao seu ambiente de atuação com mais facilidade, a flexibilidade de horários onde, tanto o instrutor quanto os participantes têm a oportunidade de amadurecer mais as idéias e consultar fontes antecipadamente, favorecendo o preparo para discussões mais produtivas, além de incentivarem os cursistas que independente de sua região, podem ser envolvidos nos grupos virtuais conforme aptidões e interesses, ao mesmo tempo que podem usufruir dos benefícios da heterogeneidade de culturas e experiências.
A comunicação professor aluno é facilitada por meios eletrônicos, são várias formas de estudo, de vários níveis, a educação à distância se beneficia do planejamento, direção e instrução da organização do ensino, facilitando o acesso e reduzindo custos.
A chamada "era da informação" provoca impactos na sociedade, principalmente educacional, tanto do ponto de vista dos prejuízos quanto dos benefícios à mesma. A quantidade da informação disponível e tantas facilidades de acesso a estas informações, como a Internet, por exemplo, vem paralelamente com a dificuldade de acessar aquilo que nos é realmente importante, a informação de qualidade que os periódicos científicos de renome nacional e internacional nos fornecem. O papel dos professores, nesta sociedade é estudar como a tecnologia pode ser usada, apropriada ou inapropriada-mente, na produção e transferência da informação entre outras questões. Os cursos a distância facilitam para o professor o aprimoramento como um pré-requisito para que a tecnologia ou conhecimento técnico possa continuar a se desenvolver sem ameaçar a qualidade da educação.
Alunos e professores vêm aprendendo a lidar com um número cada vez maior de informações, em mútua complementação. A tendência para a individualização do conhecimento, com a resultante motivação para o autoaprendizado permanente, a possibilidade de cooperação na busca de conhecimento novo e a importância do suporte tecnológico para o acesso à informação, parece resultar em conseqüências decisivas para se antever a evolução dos processos educativos.
No vídeo "Tecnologia e Formação de Professores", a Professora Andrea Cecília do Amaral diz que "Não pode ensinar aquele que deixou de aprender" .
Segundo John Mayo, presidente do Laboratório Bel da AT&T,
"as chances de fazer uma carreira apenas com o que se aprendeu na universidade hoje em dia é zero. Uma carreira profissional dura em torno de trinta a 35 anos. No ritmo em que a pesquisa avança atualmente, isso significa que a pessoa passará por quatro a cinco revoluções tecnológicas. Cada uma significará uma chance de a pessoa se tornar obsoleta para o mercado de trabalho. Portanto, o processo de aprendizado tem de ser contínuo" (Mayo, 1994, p.8).
A sociedade atual está exigindo dos profissionais qualificações, "extensão de conhecimentos da área de interesse de cada profissional" (Macedo, 1985, p.54). Assim, "as novas tecnologias de informação são contempladas nos novos paradigmas da educação" (Ferguson, 1980, Reinhardt, 1995). De acordo com Almeida (1996), a demanda para educação e treinamento cresce numa progressão geométrica, portanto, o crescimento é exponencial, enquanto que o atendimento clássico cresce linearmente, ou seja, numa progressão aritmética. E ainda: há uma redução de recursos para o atendimento da educação no modelo clássico. Vejamos alguns aspectos importantes quanto ao ensino à distância segundo Almeida (1996): 1) a quebra de barreiras de tempo e lugar; 2) um sistema mais flexível; 3) um sistema em que, além das escolas e dos professores, atuam os pais, membros da comunidade, a mídia, o ambiente etc.; 4) um sistema que privilegia as diferenças individuais, ou seja, diferentes alunos têm diferentes necessidades; 5) a tecnologia ajuda, mas não é um fim em si mesma; 6) a aprendizagem é vista como processo contínuo, para toda vida; 7) a aprendizagem é vista como colaborativa e não como competitiva; 8) o ambiente requer certa organização, é personalizado e serve de base para inovações, mas não necessariamente organizado em termos de local físico.
Partindo do pressuposto de os professores necessitarem de determinadas qualificações profissionais que se alteram com uma rapidez tão grande que os cursos de graduação e até mesmo os de pós-graduação, por si sós, não dão conta de fornecê-las; a educação continuada torna-se vital para o professor, mudando os pressupostos do velho princípio: "estudar para viver" para um novo princípio "estudar a vida toda, ininterruptamente" (Ferguson, 1980).
Para a escola que trabalho e a "clientela" que temos, a crescente variedade de meios interativos aumenta o escopo e as possibilidades da aprendizagem autodirigida e isto é particularmente importante para os professores que não têm acesso aos meios convencionais, por limitação de tempo e espaço, idade, ambiente sócio-cultural, entre outras. Similarmente, muitas necessidades específicas da aprendizagem não podem ser satisfeitas devido a limitações de flexibilidade dos sistemas de educação formal. Ambas limitações podem ser minimizadas através de sistemas modernos de educação à distância. Desta forma, a educação à distância parece ser uma alternativa que atende aos requisitos do professor de hoje e as tecnologias de informação disponíveis nas escolas, telecomunicações e redes, mais especificamente, a Internet, podem se tornar um meio de excelência para prover educação continuada e à distância. Ou seja, quando temos como ponto de partida a realidade social e desenvolvemos mecanismos para buscar transformar aspectos identificados como problemáticos, para melhor entendê-la, e buscamos soluções viáveis e exeqüíveis para essa mesma realidade, estamos pressupondo desenvolvimento de habilidades de pensamento de ordem superior e, conseqüentemente, desenvolvimento de pensamento crítico.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, A. F. Tecnologias de informação para educação a distância. Brasília, 1996.
FERGUSON, M. A. A conspiração aquariana. Rio de Janeiro : Record, 1980. 431p.
MACEDO, N. D. Reflexões sobre educação continuada para o bibliotecário. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação,São Paulo, v. 18, n. 1/2, p. 52-61, 1985.
MAYO, J. O futuro é alucinante. Veja, São Paulo, v. 27, n. 36, p. 7-8, 10, 7 set. 1994. Entrevista.
REINHARDT, A. Novas formas de aprender.Byte, n. 3, p. 34-51, 1995.
Com o desenvolvimento e as facilidades das tecnologias de informação o desenvolvimento de novas alternativas de ensino à distância está suprindo muitas necessidades, principalmente dos profissionais da educação. A conveniência nos cursos da EAD faz com que o aprendiz possa integrar as idéias ao seu ambiente de atuação com mais facilidade, a flexibilidade de horários onde, tanto o instrutor quanto os participantes têm a oportunidade de amadurecer mais as idéias e consultar fontes antecipadamente, favorecendo o preparo para discussões mais produtivas, além de incentivarem os cursistas que independente de sua região, podem ser envolvidos nos grupos virtuais conforme aptidões e interesses, ao mesmo tempo que podem usufruir dos benefícios da heterogeneidade de culturas e experiências.
A comunicação professor aluno é facilitada por meios eletrônicos, são várias formas de estudo, de vários níveis, a educação à distância se beneficia do planejamento, direção e instrução da organização do ensino, facilitando o acesso e reduzindo custos.
A chamada "era da informação" provoca impactos na sociedade, principalmente educacional, tanto do ponto de vista dos prejuízos quanto dos benefícios à mesma. A quantidade da informação disponível e tantas facilidades de acesso a estas informações, como a Internet, por exemplo, vem paralelamente com a dificuldade de acessar aquilo que nos é realmente importante, a informação de qualidade que os periódicos científicos de renome nacional e internacional nos fornecem. O papel dos professores, nesta sociedade é estudar como a tecnologia pode ser usada, apropriada ou inapropriada-mente, na produção e transferência da informação entre outras questões. Os cursos a distância facilitam para o professor o aprimoramento como um pré-requisito para que a tecnologia ou conhecimento técnico possa continuar a se desenvolver sem ameaçar a qualidade da educação.
Alunos e professores vêm aprendendo a lidar com um número cada vez maior de informações, em mútua complementação. A tendência para a individualização do conhecimento, com a resultante motivação para o autoaprendizado permanente, a possibilidade de cooperação na busca de conhecimento novo e a importância do suporte tecnológico para o acesso à informação, parece resultar em conseqüências decisivas para se antever a evolução dos processos educativos.
No vídeo "Tecnologia e Formação de Professores", a Professora Andrea Cecília do Amaral diz que "Não pode ensinar aquele que deixou de aprender" .
Segundo John Mayo, presidente do Laboratório Bel da AT&T,
"as chances de fazer uma carreira apenas com o que se aprendeu na universidade hoje em dia é zero. Uma carreira profissional dura em torno de trinta a 35 anos. No ritmo em que a pesquisa avança atualmente, isso significa que a pessoa passará por quatro a cinco revoluções tecnológicas. Cada uma significará uma chance de a pessoa se tornar obsoleta para o mercado de trabalho. Portanto, o processo de aprendizado tem de ser contínuo" (Mayo, 1994, p.8).
A sociedade atual está exigindo dos profissionais qualificações, "extensão de conhecimentos da área de interesse de cada profissional" (Macedo, 1985, p.54). Assim, "as novas tecnologias de informação são contempladas nos novos paradigmas da educação" (Ferguson, 1980, Reinhardt, 1995). De acordo com Almeida (1996), a demanda para educação e treinamento cresce numa progressão geométrica, portanto, o crescimento é exponencial, enquanto que o atendimento clássico cresce linearmente, ou seja, numa progressão aritmética. E ainda: há uma redução de recursos para o atendimento da educação no modelo clássico. Vejamos alguns aspectos importantes quanto ao ensino à distância segundo Almeida (1996): 1) a quebra de barreiras de tempo e lugar; 2) um sistema mais flexível; 3) um sistema em que, além das escolas e dos professores, atuam os pais, membros da comunidade, a mídia, o ambiente etc.; 4) um sistema que privilegia as diferenças individuais, ou seja, diferentes alunos têm diferentes necessidades; 5) a tecnologia ajuda, mas não é um fim em si mesma; 6) a aprendizagem é vista como processo contínuo, para toda vida; 7) a aprendizagem é vista como colaborativa e não como competitiva; 8) o ambiente requer certa organização, é personalizado e serve de base para inovações, mas não necessariamente organizado em termos de local físico.
Partindo do pressuposto de os professores necessitarem de determinadas qualificações profissionais que se alteram com uma rapidez tão grande que os cursos de graduação e até mesmo os de pós-graduação, por si sós, não dão conta de fornecê-las; a educação continuada torna-se vital para o professor, mudando os pressupostos do velho princípio: "estudar para viver" para um novo princípio "estudar a vida toda, ininterruptamente" (Ferguson, 1980).
Para a escola que trabalho e a "clientela" que temos, a crescente variedade de meios interativos aumenta o escopo e as possibilidades da aprendizagem autodirigida e isto é particularmente importante para os professores que não têm acesso aos meios convencionais, por limitação de tempo e espaço, idade, ambiente sócio-cultural, entre outras. Similarmente, muitas necessidades específicas da aprendizagem não podem ser satisfeitas devido a limitações de flexibilidade dos sistemas de educação formal. Ambas limitações podem ser minimizadas através de sistemas modernos de educação à distância. Desta forma, a educação à distância parece ser uma alternativa que atende aos requisitos do professor de hoje e as tecnologias de informação disponíveis nas escolas, telecomunicações e redes, mais especificamente, a Internet, podem se tornar um meio de excelência para prover educação continuada e à distância. Ou seja, quando temos como ponto de partida a realidade social e desenvolvemos mecanismos para buscar transformar aspectos identificados como problemáticos, para melhor entendê-la, e buscamos soluções viáveis e exeqüíveis para essa mesma realidade, estamos pressupondo desenvolvimento de habilidades de pensamento de ordem superior e, conseqüentemente, desenvolvimento de pensamento crítico.
BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, A. F. Tecnologias de informação para educação a distância. Brasília, 1996.
FERGUSON, M. A. A conspiração aquariana. Rio de Janeiro : Record, 1980. 431p.
MACEDO, N. D. Reflexões sobre educação continuada para o bibliotecário. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação,São Paulo, v. 18, n. 1/2, p. 52-61, 1985.
MAYO, J. O futuro é alucinante. Veja, São Paulo, v. 27, n. 36, p. 7-8, 10, 7 set. 1994. Entrevista.
REINHARDT, A. Novas formas de aprender.Byte, n. 3, p. 34-51, 1995.
FRASES
"Agradeço
todas as dificuldades que enfrentei; não fosse por elas, eu não teria saído do
lugar. As facilidades nos impedem de caminhar. Mesmo as críticas nos auxiliam
muito".
"O bem que praticares, em algum
lugar, é teu advogado em toda parte."
"O que mais contribui para nos fazer feliz, é contribuirmos para a
felicidade dos outros."
"O homem mais poderoso do mundo é aquele que é dono de si
mesmo"
"As coisas simples
são as mais extraordinárias."
"Devemos aprender com a vida, e não ir atrás dos mesmos erros."
"Quando todos os dias ficam iguais, é porque deixamos de perceber
as coisas que aparecem em nossas vidas."
"Tudo é fruto de
nossos pensamentos. Tudo é reflexo de nossa mente."
"Meu corpo é
projeção da minha mente."
Na tua mente há espaço
para apenas um pensamento de cada vez. Cuida, então, que seja um pensamento
positivo.